Lilian Nakhle

"Faltam palavras para o que a gente sente...Sobra emoção no que a gente vive. Seja bem vindo ! ! !"

Textos



Quantas vezes você sentiu vontade de desabafar e contar algo, só querendo ser ouvido, mas percebeu que é motivo para que se intrometam em sua vida, te julgando e opinando como deve agir?
 
Quantas vezes você recebeu críticas, sentiu-se humilhado, rejeitado, não aceito diante de certos comentários?
Certamente algumas vezes experimentamos tudo isto e com a vida aprendemos a enfrentar e superar estes confrontos e desafios.

Muitos de nós passamos pela vida tentando agradar a todo mundo e tentando fazer com que todos gostem de nós quando, na verdade, isto é impossível.
Sabemos que infelizmente existem pessoas (perseguidores) que sentem prazer em criticar sempre diminuindo o outro.
A insegurança e o sentimento de inadequação dessas pessoas fazem com que elas tentem sabotar os esforços dos outros para ter uma vida produtiva e feliz. Elas precisam disto para disfarçar seus medos, fraquezas, incapacidade, inveja, e soltam frases como: “tudo o que você faz dá errado!”, “você não serve para nada mesmo!”, “você não está gordo demais?”, “se não está contente vá embora!”

O problema surge quando as pessoas são humilhadas, desprezadas, desrespeitadas, acabam experimentando um imenso estrago dentro de si, e ainda assim prosseguem ao lado daqueles que lhe fazem tão mal.

Sempre que alguém é machucado, seja por esposa, marido, amigo, mãe, pai, irmãos, e continua ao lado, passando por cima como se nada tivesse acontecido, está acreditando que é merecedor de todas as desqualificações (ainda que não seja verdade) e principalmente está permitindo arrasar sua auto-estima e dignidade.

Quais os motivos que levam estas pessoas mesmo sendo humilhadas e machucadas manterem relações com seus perseguidores?

Aqueles que durante a infância foram desqualificados por familiares ou por pessoas muito próximas e não tiveram condições de demonstrar seus sentimentos negativos como raiva, ciúme, solidão. Tudo isto ficou bloqueado para os outros e para si mesmos.
Depois de algum tempo, é criado inconscientemente situações nas quais estes sentimentos possam ser expressos. Assim, a criança que teve um pai ausente, provavelmente quando adulto poderá se unir a alguém tão ausente como o pai.

Outro exemplo é daquela criança que vivenciou inúmeras brigas na família, poderá repetir este padrão de comportamento.
É como se agora, quando adulto, precisasse reviver os desprezos, rejeições, porque quando era criança não tinha ninguém que os suportasse ao seu lado, então recria relacionamentos destrutivos para expressar a dor sentida há anos, com a intenção que alguém agora fique ao seu lado e suporte, acolha e a faça crer que não é mau e nem precisa ser punido como o fizeram acreditar.

Por incrível que pareça, geralmente escolhem pessoas que não ficam a seu lado ou se ficam, machucam um pouco mais. Isso acontece não para machucar mais ainda, mas para fazer com que esses conflitos que foram reprimidos possam ser liberados. É como se uma energia negativa fosse bloqueada e precisasse sair de alguma forma. É como se fosse um sinal de alerta de que é preciso rever algumas situações colocadas embaixo do tapete que foram esquecidas porque na época talvez não houvesse recursos internos para lidar com elas. Mas chega um momento quando tudo isto precisa ser extravasado e for capaz de falar sobre o que se está sentindo pode significar que está disposto a aceitar e superar esses que conflitos que tanto machucam e magoam.

Por que continuar a se sentir diminuído, desvalorizado e humilhado? O fato de algumas pessoas não te aceitarem, ou terem te abandonado ou rejeitado, não o faz uma pessoa menos amada. Se você não tem com quem falar sem ser criticado ou julgado, procure conhecer seus sentimentos ou procure um profissional que o auxilie a entender todo o seu processo. Só não pode permitir-se continuar sendo maltratado, muito menos por você!

Lilian Nakhle
Psicopedagoga/Neuropedagoga




 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 







 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 





 
 
 
 


 
 
 
LilianNakhle
Enviado por LilianNakhle em 02/04/2010
Alterado em 24/07/2011
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