“TERÁ MUITA GENTE APAIXONADA POR MAIS UMA PESSOA?”
Confesso que me surpreendi ao ver o crescente numero de leituras do artigo: "É Possível Amar Mais de Uma Pessoa ao mesmo Tempo"? No artigo anterior afirmei que O amor é um recurso infinito. Ninguém duvida de que você possa amar mais de um filho. Isso também se aplica aos amigos. Agora gostaria de abordar a necessidade de respeitarmos uma certa ética amorosa ou do coração. Cada vez mais recebemos avalanches de informações e convites dos meios de comunicação, procurando incentivar um amor mais aberto, mais descompromissado, até mesmo mais passageiro, visando atender nosso afoito mundo contemporâneo. Conhecemos a imensa dificuldade para fazer escolhas corretas, afinal todos sabemos como é complicado saber até que ponto podemos mergulhar numa relação, respeitando a individualidade do outro. Isto é o mínimo necessário para conquistar um relacionamento saudável. Não estou aqui para defender nenhuma teoria, ou valores sobre o que é certo ou errado quando abordamos aqueles que optaram por mais de um parceiro, mas, gostaria de indagar os leitores sobre uma certa ética quando optamos por um ou mais relacionamentos. Será que está mesmo disposto a pagar o preço para convencer seu(s) parceiro(s) sobre suas opções e posturas? Será que o “vale-tudo”, as relações fugazes, ou aquelas com mais de um parceiro, conseguem realmente unir desejo à coragem de expor verdadeiros sentimentos? Serão estas pessoas realizadas e desprovidas de qualquer tipo de hipocrisia? Posso afirmar que não temos respostas prontas, e não estou afirmando o que é certo ou errado para ninguém. Mas, estou convencida que olhar por mais tempo para nosso coração procurando e enfrentando nosso “sentir” e “fragilidades”, faz com que a gente consiga encontrar e praticar nossa ética. Assim, todos posicionamentos ou tipo de relacionamentos, regras que a mídia impõe, são desqualificados e cada vez mais percebemos o quanto o respeito é importante para nós e nosso parceiro. A despeito de qualquer verdade absoluta, desprovida de preconceitos, e passando a considerar simplesmente a dignidade para com as nossas emoções (dores, alegrias, medos), e a do outro, seremos éticos e honestos. Assim, talvez obteremos a tão procurada resposta: “Será mesmo possível amar mais de uma pessoa ao mesmo tempo?” Lilian Nakhle Psicoterapeuta / Psicopedagoga Escritora: "Anjos não titam férias". "Céo, o anjinho". LilianNakhle
Enviado por LilianNakhle em 24/05/2009
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