“Pessoas agressivas e venenosas agridem quem as amam”
Durante nosso crescimento aprendemos que a vida é repleta de “podemos” e “não podemos”, de vencedores e perdedores. Nas variadas situações de nossa vida, algumas vezes vencemos, em outras perdemos. Não existe sensação melhor que vencer, não existe sensação pior que perder. Existem aqueles que ao sentirem-se deprimidos e desvalorizados, assumem o papel de vítima e se punem comendo ou bebendo em excesso, tomando drogas ou fazendo coisas que podem causar trazer sérios problemas. Outros, descarregam a raiva e a frustração provocadas por um fracasso sobre os outros, geralmente pessoas que são próximas ou a quem dizem amar. As reações negativas ao modo como tratam essas pessoas fazem com que se sintam pior ainda, e perpetuam o ciclo da convicção de que são perdedores natos Para estas pessoas , olhar para os outros reforça o sentimento de frustração, pois ao ver o outro vencedor, ficam imaginando as piores coisas a respeito de si mesmas. Pensam que “a grama do vizinho é mais verde”, que o outro tem tudo e ao invés de sentirem-se felizes pelo outro e usá-lo como motivação para se aperfeiçoar, tentam destruí-lo com comentários sarcásticos, respostas desencorajadoras, elogios mentirosos. Sempre que percebem que possuem algo a menos, sentem-se desajustados, inadequados porque o ciúme e a inveja predominam, invadem seu “ser”. Mas, por que parceiros se agridem? Por que é tão difícil a comunicação com alguém que se faz amor e tem a maior intimidade? Muitas pessoas reclamam e não compreendem como é possível ser tão complicado e embaraçoso expor sua mágoa e desapontamento para seu parceiro, alguém que é tão especial, que as faz sentir tão bem. Sentem-se vulneráveis, desprotegidos e reagem de modo exagerado, perdendo a noção de suas ações e palavras. É preciso deixar claro que a agressão é conseqüência dos sentimentos de inadequação ou de insegurança de um dos pares. A dificuldade de comunicação está relacionada com o senso de auto-estima. Quem berra, berra para si mesmo e não para o outro! Quando alguém nos causa mágoa, dor e desapontamento; ela nos desrespeita, nos trai e deixa de nos apoiar quando precisamos, portanto é impossível conservar o laço de intimidade, manter uma relação de respeito e compreensão. É evidente que o relacionamento está contaminado. Inúmeras vezes um dos parceiros conservam (toleram) um relacionamento por puro comodismo ou por um tipo de “homenagem ao passado”. E assim, perdem grande parte de sua vida dando permissão para que o outro debochar, machucar, ofender, ferir sua auto-estima. Então, é importante estabelecer limites e impedir que esta pessoa o arraste para a dor e sofrimento, que não lhe pertencem. É preciso romper o ciclo tóxico o mais rápido possível. Existem pessoas que parecem verdadeiros icebergs emocionais, e de nada adianta confrontá-las, pois qualquer atitude agressiva vai torná-las mais frias e distantes. Estes parceiros nunca aprenderam a comunicar-se bem, a expressar seus sentimentos. Elas têm medo de bancar os ridículos caso se mostrem sensíveis, emotivos. Fazer uso do humor pode ajudar a “descongelar” esta pessoa, porém, existem aqueles que são desprovidos de emoções, que possuem até mesmo um falar monótono e inexpressivo... São aqueles que negam qualquer aproximação e sua expressão corporal também denuncia seu comportamento, e a necessidade de auto-proteção é intensa. É fundamental impedir que as pessoas agressivas, (sejam parceiros, amigos ou parentes) destruam sua auto-estima e dignidade, pois estas podem minar a sua resistência e deixá-lo mental ou fisicamente doente. Elas não são solidárias e podem se mostrar hostis frente ao seu sucesso. A insegurança e o sentimento de inadequação dessas pessoas fazem com que elas tentem sabotar seus esforços para ter uma vida feliz, produtiva e saudável. Lilian Nakhle LilianNakhle
Enviado por LilianNakhle em 31/01/2010
Alterado em 24/07/2011 Copyright © 2010. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |